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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Vou pensar mais em mim...


Serei egoísta.Vou parar um pouco de olhar para fora, e olharei mais para meu umbigo. Hoje, nada de preocupação com os outros, nada de querer resolver os problemas dos outros, nada de querer endireitar o mundo. Serei eu o centro do mundo, e só me importarei comigo mesmo. Ser egoísta na medida certa é assumir a própria importância como ser o único no universo. Vou visitar lojas, à procura de roupas para mim ( se puder comprarei), vou fazer coisas que há muito tempo estou querendo, mas sempre adio. Se eu gosto de doces, irei na melhor doceria e comerei à vontade. Caso , durante o dia , apareçam outras chances de me colocar em primeiro lugar, farei isso sem culpa e sem hesitar. Já estou saboreando o gostinho de azeitona na minha empadinha. Hoje quero o máximo para mim, sem crise. Como disse aquele escritor francês: " No dia de hoje é preciso cultivar o meu jardim". Ruth... para "Vidas e Sonhos"

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O silêncio.


Vou cultivar o silêncio. Os antigos diziam que as palavras são de prata, mas o silêncio é de ouro. Nossa sociedade é essencialmente verbal, e nós nos viciamos em falar. As palavras hoje já não correspondem aos sentimentos, em grande parte , são fortuitas e levianas.Uma célebre esoterista disse que muitos males da nossa civilização se devem as palavras vãs. Reconheço que gasto ( e me desgasto) muita energia falando desnecessariamente, falando por falar. Hoje vou guardar o máximo possível o silêncio. Vou falar apenas que for realmente indispensável. Se for preciso, poderei fingir que estou com um problema nas cordas vocais, e o médico me proibiu falar. Durante o dia vou perder como eu falava bobagens, coisas inúteis, fúteis. A energia que se vai com as palavras estará mais contida, me alimentarei com ela, com o meu silêncio. Talvez, ao diminuir a enxurrada de sons que emito, possa ouvir mais e melhor a minha voz interior, talvez ela tenha coisas muito interessantes para me dizer. Ruth...Um pouquinho de mim.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Preciso de alguém.


Que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça as minhas tristezas e neurose com paciência. E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos. Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado:alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir. mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso. Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: Amizade. Que teime em ser leal simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não ser mais a sensação da festa. Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxilio, a minha mão estendida. Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades. Preciso de um Amigo que também seja companheiro nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo: "Nós ainda vamos rir muito disso tudo" Não pude escolher os que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher um Amigo. E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela... Charles Chaplin.

domingo, 2 de setembro de 2012

CHÁCARA À VENDA.


São inúmeros os casos de pessoas que relatam estranhas experiências, como passarem por lugares de outras épocas, verem pessoas de outros tempos, e mesmo verem e visitarem locais fora do nosso tempo, sendo que os mesmos desaparecem por completo em seguida, nunca mais resurgindo. Teriam essas pessoas passado por portais "espaço-tempo", permitindo que tivessem contato com outras épocas já distantes da nossa? Se não for isso, o que mais poderia provocar esses estranhos e inexplicáveis acontecimentos?" O Relato a seguir descreve uma dessas estranhas experiências! ================================================================================= O relato que vou contar, aconteceu no ano de 1995 quando eu estava freqüentando uma faculdade em São Paulo. Eu estava entrando no segundo semestre do último ano. Em um final de semana eu resolvi pegar o meu carro e ir visitar a minha mãe. Ela morava em uma cidade que fica à 3½ horas de São Paulo. Eu estava toda confortável no carro, ouvindo as músicas que o radio tocava. Já estava dirigindo quase que meia hora quando eu vi uma placa pendurada em um poste que estava escrito: "CHÁCARA À VENDA", e embaixo tinha um flecha apontando para uma estradinha de terra isolada e empoeirada do lado da rodovia. Eu pensei em dar uma olhada, já que eu precisaria de um lugar para morar quando acabasse a faculdade e sempre gostei de morar em chácara (eu morava em uma quando morava com os meus pais). Então parei o carro, dei a ré e fui para a estradinha de terra. Depois de uns 15 minutos nela, a casa apareceu lá na frente. Era uma casa branca de dois andares com uma varanda bem grande na frente. Impressionada com a beleza da casa eu não notei o quanto era estranho uma casa ficar em um lugar tão isolado como aquele. Eu parei na frente da casa, peguei a minha câmera fotográfica (eu tinha levado para tirar umas fotos da minha família) para tirar umas fotos da casa e mostrar para a minha mãe, para ver o que ela achava do que poderia ser a minha futura casa. A casa tinha uma pequena cerca de madeira, com um pouco mais de 1½ metro de altura e um portãozinho, de madeira também. A varanda era cercada de plantas e flores e tinha uma mesa de madeira nela. Eu fiquei no portão e toquei a campainha. Um pouco depois a porta da frente abriu e uma mulher já de idade avançada, vestindo uma calça preta e uma blusa marrom, veio ao meu encontro. Ela era baixinha, um pouco gorducha e tinha a cabeça coberta de cabelos grisalhos. Ela falou um "Bom dia!" todo simpático e com um sorriso que ia de orelha até orelha, como se já me conhecesse. Eu tirei fotografias de todos os cômodos enquanto ela ia me mostrando a casa. Depois de ter visto a casa toda, eu voltei para o meu carro e segui o meu caminho. Enquanto voltava para a rodovia, uma sensação de felicidade e contentamento se apossou de mim. Eu pensei comigo mesma que tinha achado a casa dos meus sonhos a um preço que eu podia pagar. Uma semana depois, já de volta em São Paulo, eu fui em uma loja de revelação de fotos para revelar o meu rolo de filme. Peguei as fotos, e voltei para a minha casa e liguei para a minha mãe para falar que no final de semana eu ia lá de novo para mostrar as fotos da casa. Enquanto ainda falava com ela no telefone eu sentei na sala para ver as fotos. Eu peguei aquele envelope amarelo, dei uma olhada das fotos e soltei um grito. O telefone que eu segurava com a cabeça e o meu ombro caiu no chão, junto com as fotos. Eu pulei para trás passando por cima do sofá e parei atrás dele olhando as fotos no chão. Eu estava chocada, não acreditava no que tinha visto. Então eu me toquei que a minha mãe ainda estava no telefone e devia estar assustada. Eu peguei ele e ela estava falando "Alô? Filha? Você está bem? Alô?". Eu falei que estava tudo bem e pedi para ela esperar um pouco. Depois de um tempo em choque e um pouco confusa, eu juntei coragem e abaixei até o chão, para examinar melhor as fotos. Não eram as fotos da casa que eu tinha visto, mas sim de uma casa completamente queimada. Em todas as fotos os quartos estavam negros feito carvão, as paredes completamente chamuscadas e somente o resto das estruturas do que algum dia já tinham sido alguns móveis. Parecia que a casa tinha sido devorada pelo fogo. O choque e a confusão logo se transformaram em medo. Eu pensei que eu podia ter pegado as fotos de outra pessoa, mas as fotos que eu não tirei da casa estavam lá, da minha mãe, do meu pai, dos meus irmãos. Aquelas eram as minhas fotos! Eu peguei todas elas, sem exceção e queimei. Simplesmente queimei todas, sem um segundo pensamento de reflexão. No final de semana eu peguei o meu carro e fui ver a minha mãe. Eu fui pela mesma estrada. Ansiosa e nervosa eu fui devagar na rodovia, procurando a placa de "CHÁCARA À VENDA" e a estrada empoeirada e isolada. Para a minha surpresa eu não achei nenhuma das duas. Eu fiquei indo e voltando naquele pedaço da rodovia e não achava a estrada que eu tinha pegado antes. Desde aquele dia eu não sou mais a mesma. Se alguém me falar que eu estou enlouquecendo, é capaz de eu acreditar. O meu psicólogo falou que aquilo tudo não aconteceu, que eu não vi a casa e nem as fotos, que eu imaginei tudo. Talvez ele esteja certo, mas quem pode realmente dizer o que é real e o que não é? As vezes eu me arrependo de ter queimado as fotos. Talvez se eu ainda estivesse com elas, as pessoas acreditariam em mim. www.alemdaimaginacao.com Catarina - São Paulo - Brasil

O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA.


Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor. O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro. O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força. Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras. O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência. Autor: Esopo Moral da História: O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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