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sábado, 24 de novembro de 2012

A PEDRA DA FELICIDADE.


Nos tempos das fadas e bruxas, um moço achou em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente de todas as que ele já conhecera. Impressionado, decidiu levá-la para casa. Era uma pedra do tamanho de um limão e pertencia a uma fada, que a perdera por aqueles caminhos, em seu passeio matinal. Era a pedra da felicidade. Possuía o poder de transformar desejos em realidade. A fada, ao se dar conta de que havia perdido a pedra, consultou sua fonte de adivinhação e viu o que havia ocorrido. Avaliou o poder mágico da pedra e, como a pessoa que a havia encontrado era um jovem de família pobre e sofredora, concluiu que a pedra poderia ficar em seu poder, despreocupando-se quanto à sua recuperação. Decidiu ajudá-lo. Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para atender a três pedidos: um bem material, uma alegria e uma caridade. Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor de outras pessoas. Para atingir o intento, cabia-lhe pensar no pedido e apertar a pedra entre as mãos. O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros. Queria que fossem para ele. Tentou pedir alguma coisa para si, apertando a pedra entre as mãos, sem êxito. Assim, resolveu guardá-la, sem muito interesse em seu uso. Os anos se passaram e este moço tornou-se bem velhinho. Certo dia, rememorando seu passado concluiu que havia levado uma vida infeliz, com muitas dificuldades, privações e dissabores. Tivera poucos amigos, porém, reconhecia ter sido muito egoísta. Jamais quisera o bem para os outros. Antes, desejava que todos sofressem tanto quanto ele. Reviu a pedra que guardara consigo durante quase toda sua existência; lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros. Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material. Proporcionou uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, ofertando-lhe a cura. Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado: a pedra transformou-se numa nuvem de fumaça e, em meio a esta nuvem, a fada - vista no sonho que tivera logo ao achar a pedra - surgiu, dizendo: - Usaste a pedra da felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei. Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento de teu desejo. Por que demoraste tanto tempo para usá-la? O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. Tivera em suas mãos, desde sua juventude, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, mas, fechado em seu desamor jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo. Lamentando o seu passado de dor e seu erro em desprezar os outros, pediu comovido e arrependido: - Dá-me, tão somente, a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lendas de Lampião e Maria Bonita.( 70 anos de morte de Lampião e Maria Bonita).


Histórias sobre cangaceiro ainda assustam os nordestinos. Pesquisador conta quais foram os fatos que fizeram a fama de mau do rei do cangaço. O medo provocado pela presença física ou até mesmo pelas histórias e lendas contadas sobre Lampião ainda persiste. O rei do cangaço morreu há 70 anos, na Grota de Angicos, em Poço Redondo (SE), durante uma emboscada montada pelos policiais. O cangaço terminou em 1940, mas mesmo assim as pessoas, principalmente no Nordeste do país, sentem desespero quando se fala em Lampião. Testículos na gaveta Segundo Lima, uma dessas lendas revelava que um sujeito estava cometendo incesto e foi flagrado por Lampião. O cangaceiro separou os dois irmãos e foi conversar com o rapaz. Ele falou para o homem que era para colocar os testículos na gaveta e fechar com chave. Lampião, então, colocou um punhal sobre o criado-mudo e disse: "Volto em dez minutos, se você ainda estiver aqui eu te mato". “A crueldade de Lampião estaria em fazer a tortura e obrigar o sujeito a cortar sua masculinidade para continuar vivo”, disse o historiador. Crianças no punhal Em outra história lembrada pelo pesquisador, a população, com medo da fama de violento de Lampião, acreditava em todas as histórias sobre o cangaço. Uma delas foi criada com o objetivo de afugentar os sertanejos que ajudavam a esconder os cangaceiros, os conhecidos coiteiros. As volantes (polícia da época) espalharam que Lampião matava crianças com punhal. Segundo uma das histórias contadas pelos policiais, o cangaceiro jogava as crianças para o alto e as parava com um punhal. Outra lenda contada nas rodas de amigos no Nordeste até hoje é a de que Lampião chegou à casa de uma senhora e pediu que ela fizesse comida para ele e para os cangaceiros. Ela cozinhou e, com medo da presença de Lampião em sua casa, esqueceu de colocar sal durante o preparo. Um dos cangaceiros do grupo de Lampião reclamou que a comida estava sem gosto. O rei do cangaço, então, teria pedido um pacote de sal para a mulher. Ele despejou o sal na comida servida ao cangaceiro reclamante e o forçou a comer todo o prato. O integrante do grupo de Lampião teria morrido antes mesmo de terminar de comer.

sábado, 4 de agosto de 2012

Mudando de Vida.


Expulsarei tudo que contraria, tirarei dentro de mim até os velhos hábitos e palavras que não gosto de ouvir, como palavras bruscas, debochadas, que me fazem ficar em baixo astral.Vou agir deliberadamente no sentido oposto, e fugir de certas pessoas que até hoje me causaram mal. No inicio parecia ser uma coisa boa que entrara na minha vida, me dando esperanças de dias melhores, mas com o passar do tempo fui percebendo que me enganara. Foi a vontade de ter alguém que me desse felicidade que me fez iludir com o romantismo do inicio, mas que este mesmo romantismo não passou de uma meras palavras ditas em vão, quem sabe dizia para todas que o agradava , para somente conquistar, e depois de conseguir seu intuito, mostrar que não era realmente tudo que imaginara. Hoje porém, já o vejo de outra forma, até seu rosto está se distanciando, as vezes nem consigo lembrar seu semblante, está se tornando transparente na minha mente. Só consigo lembrar das amargas palavras que cansou de falar. Se por acaso me chamar para conversar, também farei minha representação, encarnarei um personagem que escuta, e responde agressivamente, e se não agradar, não me importarei, se por acaso amanhã não me sinta bem com minha transformação , explicarei tudo, ou quem sabe talvez nem explique. Agora será o dia do contrário, principalmente em relação aquilo que costumeiramente faço, mas vejo que não vale a pena! Se me tratam mal, tratarei da mesma forma. Minha autoria , "Ruth, para Vidas e Sonhos "

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Negrinho do Pastoreiro.


O Negrinho do Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no final do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do Brasil. Na versão da lenda escrita por João Simões Lopes Neto, o protagonista é um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Neguinho, montado em um cavalo baio. autor desconhecido.

sábado, 23 de junho de 2012

Ilusão Perdida.


Quando em sua vida você no amanhecer sentir que alguma coisa não anda certo, e fizer um balanço do amor que está vivendo, ver que não está sendo correspondida, por mais que a pessoa lhe diga - " Eu te amo", observe seus gestos, seu modos, e como lhe tem tratado, poque esta mesma pessoa quando entra na sua vida, ele era mais carinhoso, dedicado, as vezes não fazia coisas que à agradassem, mas como nem todos somos perfeitos, isso seria mesmo do modo da pessoa. Como algumas vezes falhava sem perceber, mas te chocava,e trazia desconfiança em você. Ficava parada pensando muito se todas as palavras de amor que faziam bem a seu ego, se eram verdadeiras porque as vezes elas se tornavam amargas, e com isso faziam crer o inverso do amor, e refletia consigo mesmo, isto seria realmente o amor que ele tanto dizia? _ "Não ..." porque quando se ama , em hipótese nenhuma lhe deixa sempre com dúvidas, a pessoa tem medo de te perder. As brigas existem sim em todos os casais, mas repara , sempre foi você quem correu atras, nunca deu oportunidade de ele se afastar, porque o amor seu era imenso, pensava não resistir,mas com isso nunca soube se ele o amava tanto quanto você a ele. Por isso, deixou o tempo passar. Umas vezes quando distante do computador, você entrava e sabia aonde o encontrar, sempre numa sala de jogo, ali poderia ver ao longe como ele se comportava na sua ausência, e algumas vezes viu ele ao lado de outra,ele sempre vinha com desculpas, que ali era somente jogo, mas quem sabe se naquele jogo começaria uma amizade mais além, e sentia ciúmes, e até engolia a seco as palavras que as vezes ele diziam ser bruscas, mas tolerava, em nome do amor.O tempo passou, ontem porém entrando num site deparou outra junto com ele, até falando em outra língua para ninguém entender, mas tem tradutor em toda parte, e você traduziu, e até escreveu também para os dois verem que podia entender aquela língua.Desta vez não lhe deu vontade mais de aparecer , ou correr atras, pra que? Continuar as mesmas mentiras, se humilhando sempre, será que nunca irá passar isso? Você sentou, chorou um pouco, e viu que até hoje foi só você quem amou, da parte dele nunca existiu nada, nem sabe porque ele estava contigo esse tempo todo. Achou mesmo que ele não passava de um homem volúvel, insensível, que não ama ninguém, só a ele mesmo. Para ele foi só uma aventura a mais, um capricho para dizer para os amigos que existia uma que era apaixonada por ele.E que seria capaz de tudo fazer para satisfazer as sua vontades. Para que ficar assim? Se ficar sem ele melhor, pelo ao menos não passará mais por humilhações, e quem sabe, aparecerá outro muito melhor que te dará mais valor. Sofrerá uns dias, uns meses, mas o tempo irá apagar tudo , e um dia lembrará até com tristeza o tempo perdido. de... Ruth, para Vidas e Sonhos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Tigela de Madeira.


Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse o filho. - Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão. Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: - O que você está fazendo? O menino respondeu docemente: - Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer. O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava... de Cláudio Seto.

sábado, 14 de abril de 2012

No dia de hoje...

Colocarei o Medo (principalmente os meus medos) nos bancos dos réus! Exitem medos e medos, eu sei.Alguns são altamente saudáveis, pois nos mantem longe do perigo, fazem parte do nosso instinto de preservação. Mas a sociedade moderna nos trouxe medos novos, medos artificiais, ressuscitou  medos antigos, ao mesmo tempo que tornou menor a nossa capacidade de enfrentar os medos. Resumindo somos mais medrosos e assustados hoje e temos mais medo que no passado. Hoje vou examinar meus medos, de barata, de lagartixa, de aranha, de ser despedido, de ladrão, de morrer, de ser abandonado, até de ser feliz... Até onde algum medo me paralisa. Até onde o medo se transformou em fobia? Sei que talvez não possa lidar sozinho ou intelectualmente com esse tema, mas vou começar agora.
 de Ruth para "vidas e Sonhos"

                            

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sem mais nada...

O tempo passa devagar, a cada minuto vem a desolação, sinto o vazio em mim, o chão parece abrir-se aos meus pés, me vejo no fundo do poço, a vida ficou obscuro, tudo cinzento, não tenho apoio ,ninguém percebe ou não se importa comigo, estou só, o tédio toma conta do meu pensamento, tudo se mistura, " Um amor e a solidão", o passado muito confuso me tortura, meu cérebro fica martelando minha cabeça fica zonza, e me pergunto a todo instante -- Porque você sumiu da minha vida? Cadê você? Onde está aquele amor que dizia ter? Aquelas palavras me faziam tão bem! Será que foi tudo mentira? Você brincou de amor e eu amei você...Para mim era tudo verdadeiro, me trazia a Paz, era a Felicidade que sempre sonhei pra mim. Agora meus pensamentos me afligem, olho o relógio com seu tic tac incessante, abro as janelas  vejo o mundo la fora, cada pessoa para seu objetivo, observo um casal  abraçados , me vem o passado e relembro que em certa ocasião também andávamos de mãos dadas como dois apaixonados... Agora porém caminho sozinha sem direção , sentindo o frio em meu rosto, um vento me envolvendo, sem esperanças me deixando levar pela rua afora... Sem mais nada...
 de Ruth para "vidas e Sonhos"
           



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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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