Seguidores

Mostrando postagens com marcador amizades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amizades. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Reflexão.


"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar vazio... De quem por ele passa indiferente." (Mário Quintana) "Uma boa ação é aquela que faz aparecer um sorriso no rosto do outro." (Autor Desconhecido) “A tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ainda está vivo.” (Albert Schweitzer) “Para a maioria dos homens, a guerra é o fim da solidão. Para mim, é a solidão infinita.” (Albert Camus) “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.” (Albert Einstein) “Por que esta magnífica tecnologia que economiza trabalho e torna nossa vida mais fácil não nos traz um pouco de felicidade? A resposta é simples: porque ainda não aprendemos a usá-la com discernimento.” (Albert Einstein) “O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos.” (Albert Einstein) “Precisamos tomar cuidado para não fazer do intelecto o nosso deus. Ele tem músculos poderosos, é verdade, mas não tem nenhuma personalidade.” (Albert Einstein) “A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houverem crianças infelizes.” (Albert Einstein) “O mundo não está ameaçado por pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.” (Albert Einstein) “Faça as coisas o mais simples que você puder, porém, não as mais simples.” (Albert Einstein) "O grande pecado, hoje, é olhar de braços cruzados para um mundo cheio de doentes, famintos e injustiças. A grande injúria é passar ao largo e ir em frente." (Madre Tereza de Caucutá) "Somos como pássaros de uma só asa, precisamos nos unir para podermos voar." (Autor Desconhecido) "É necessário ter se feito muito para perceber que não se fez o bastante." (Autor Desconhecido) "Sua comunidade só será o que você fizer por ela." (Pe. Décio Heineck) "Viva na solidariedade, pois só a unidade é que faz a força." (Mons. Luis Vallejos) "Nosso planeta será salvo por muitas escolhas e posicionamentos individuais. Unindo nossas forças poderemos fazer um mundo melhor." (Bárbara Pyle) "Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre."(Mahatma Gandhi) "Se sou diferente de ti, longe de te lesar, te aumento." (Saint-Exupéry) "Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade." (Dalai Lama) "O orgulho devora a si mesmo." (William Shakespeare) "Morrer por uma causa não faz com que essa causa seja justa." (Henry de Montherlant) "Mostrar sentimentos não é sinal de fraqueza, é sinal de força interior." (Autor Desconhecido) "É preciso coragem para sentar e falar, mas também é preciso coragem para sentar e ouvir." (Autor Desconhecido) "Julga-se o homem capaz de grandes coisas pela atenção que presta às pequenas coisas." (Tácito) "Quem tem caridade no coração sempre tem alguma coisa pra dar." (Santo Agostinho) "A gratidão é a memória do coração." (Antístenes) "Uma caminhada de mil léguas começa sempre com o primeiro passo." (Provérbio chinês) "As virtudes do homem são como as estrelas do céu: algumas são fáceis de ver, mas outras requerem atenção para serem reconhecidas." (Autor Desconhecido) "Semelhante atrai semelhante. Ódio vai para quem tem ódio. Amor vai para quem tem amor." (Autor Desconhecido) "O perdão, antes de ser um ato de amor, é um ato de inteligência...." (Autor Desconhecido) "A independência não se faz com atitudes radicais e inesperadas, e sim na coerência com que dirige sua vida." (Autor Desconhecido) "O melhor livro de moral é a nossa consciência. Temos que consultá-lo muito freqüentemente." (Pascal)

domingo, 12 de janeiro de 2020

O Vento e a Lua (A Amizade]


Era uma vez dois bons amigos que viviam juntos à sombra de uma rocha. Por mais estranho que possa parecer, um era um leão e o outro era um tigre. Eles haviam se conhecido quando eram jovens demais para saber a diferença entre leões e tigres. Então, de forma alguma eles poderiam pensar que sua amizade fosse incomum. Além disso, aquela era uma região das montanhas onde reinava a paz, devido, possivelmente à influência de um amável monge da floresta que vivia ali por perto. Ele era um eremita, alguém que vive muito longe das outras pessoas. Por alguma razão desconhecida, um dia os dois amigos entraram em uma tola discussão. O Tigre disse, "Todos sabem que o frio vem quando a lua passa da lua cheia para lua nova!" O Leão disse, "Onde você ouviu tamanho disparate? Todos sabem que o frio vem quando passa da lua nova para a lua cheia!” O debate ficou mais e mais acirrado. Nenhum conseguia convencer o outro. Eles não puderam chegar a nenhuma conclusão que pusesse fim à crescente discussão. Eles até chegaram a ofender-se um ao outro! Temendo pela sua amizade, eles decidiram ir consultar o culto monge da floresta, o qual certamente saberia destes assuntos. Ao visitar o pacífico eremita, o leão e o tigre se curvaram em reverência e colocaram a questão a ele. O amável monge pensou por um momento e deu a sua resposta. "Pode esfriar em qualquer fase da lua, da lua nova para a lua cheia ou da lua cheia para a lua nova. É o vento que traz o frio, seja do oeste, norte ou leste. Portanto, de certa forma, vocês dois estão certos! E nenhum de vocês dois é derrotado pelo outro nesta questão. A coisa mais importante é viver sem conflitos, permanecer unidos. A união é sempre o melhor." O leão e o tigre agradeceram ao sábio eremita. E eles ficaram felizes por continuarem sendo amigos. Moral da história: O tempo vai e o tempo vem, mas a amizade permanece.

terça-feira, 8 de maio de 2018

A PARTE MAIS IMPORTANTE DO CORPO


Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse: – Minhas orelhas, mãe. Ela disse: – Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar. Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse: – Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos. Ela me olhou e disse: – Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas. Dei mancada outra vez. Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes e sempre sua resposta era: – Não. Mas você está ficando mais esperta a cada ano. Então, um dia, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai chorou. Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus final ao vovô. Ela me perguntou: – Você já sabe qual a parte do corpo mais importante? Eu fiquei meia chocada por ela me fazer aquela pergunta naquele momento. Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu. Observando que eu estava confusa ela me disse: – Esta pergunta é muito importante. Mostra como você viveu realmente a sua vida. Para cada parte do corpo que você citou no passado, eu lhe disse que estava errada e eu lhe dei um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia que você necessita aprender esta importante lição. Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos. Ela disse: – Minha querida, a parte do corpo mais importante é seu ombro. Eu perguntei: – Porque eles sustentam minha cabeça? Ela respondeu: – Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida. Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem. Então eu descobri que a parte do corpo mais importante não é egoísta. É ser “simpático” à dor dos outros. E, para completar, em algum lugar eu li: “As pessoas se esquecerão do que você disse… as pessoas se esquecerão do que você fez… mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir. Os bons amigos são como estrelas… que você nem sempre as vê, mas você sabe que sempre estão lá”. Autor desconhecido

sábado, 9 de abril de 2016

Caminhos tortuozos.


Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: – Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! E o velho respondeu: – Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. -O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram: – Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção. E o velho disse: – Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta… O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: – E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas. E o velho disse: Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção… Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram para a guerra, morreram… Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre… As vezes vemos apenas a desgraça e não vemos a bênção que ela nos traz… (Osho)

O Segredo da felicidade - Conto Indiano.


"Dizia-se que havia um sábio na Índia que tinha o segredo da felicidade, e que o guardava cuidadosamente em um cofre. O rei mandou chamá-lo e lhe ofereceu muito dinheiro pelo cofre, mas o sábio simplesmente recusou a oferta, dizendo que era algo que o dinheiro não podia comprar. Um dia, uma criança se apresentou diante do sábio. - Sábio, por favor, ensine-me o segredo da felicidade. Movido pela pureza e inocência da criança, o sábio então lhe disse: - Preste muita atenção. A primeira coisa que você deve fazer é amar-se e respeitar-se e dizer a si mesmo todos os dias que você pode vencer todos os obstáculos que se apresentarem na sua vida. Isso se chama autoestima. A segunda que deve fazer é pôr em prática o que você diz e o que pensa. A terceira, é jamais invejar alguém pelo que ele tem ou é. Eles já alcançaram as suas metas, agora alcance as suas. A quarta, é jamais guardar rancor de ninguém no seu coração. A quinta, é não se apoderar do que não é seu. A sexta, é jamais maltratar alguém; todos os seres têm o direito de ser respeitados e queridos. E a última coisa que você deve fazer é acordar todos os dias com um sorriso e descobrir em todas as pessoas e em todas as coisas o seu lado positivo. Pense na sorte que você tem. Ajude a todos sem pensar no que poderá obter em troca e passe adiante o segredo da felicidade." Conto indiano

sábado, 4 de maio de 2013

As duas vizinhas.


Duas vizinhas viviam em pé de guerra. Nem mesmo podiam encontrar-se na rua, que era briga na certa. Algum tempo depois.dona Maria percebeu o real valor da amizade e decidiu se reconciliar com dona Clotilde. Quando as duas se encontraram na rua dona Maria disse muito humildemente: - Queria Clotilde, já estamos nessa discórdia há muitos anos e aparentemente sem motivo algum. Proponho-lhe que façamos as pazes e vivamos, a partir de agora, como duas boas e velhas amigas. Naquele momento, dona Clotilde estranhou a atitude da antiga rival, e disse que ela iria pensar no caso. Durante o trajeto foi matutando: "Essa dona Maria não me engana, aposto que está aprontando alguma coisa para mim, mas eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver qual será sua reação". Ao chegar em casa, preparou uma linda cesta de presentes, cobriu-a com um papel bem bonito, porém, encheu-a de esterco de vaca. "Eu daria tudo para ver a cara da dona Maria ao abrir esse maravilhoso presente, vamos ver se ela vai gostar dessa surpresa". Clotilde ordenou a empregada para levar o presente a casa da rival, acompanhado de um bilhete: " Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso estou enviando este lindo presente". Dona Maria estranhou o presente de Clotilde, mas não se deixou abalar por essa atitude. - O que ela está propondo com isso? Afinal não estávamos nos reconciliando? Bem deixa pra la. Passaram-se alguns dias e desta vez é dona Clotilde que atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, toda coberta com um belo papel. - Só pode ser vingança daquela asquerosa da Maria. O que será que ela aprontou? ara sua surpresa, ao abrir a cesta deparou com um lindo arranjo, feito com as belas flores que podiam existir num jardim, acompanhado de um cartão com a seguinte mensagem. " Essas flores são que lhe ofereço com a prova da minha amizade. Elas foram cultivadas com o esterco que você me enviou. Ele me proporcionou ótimo adubo para o meu jardim. AFINAL DE CONTAS, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA.

domingo, 31 de março de 2013

Enquanto houver Amizade!


Pode ser que algum dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo... Pode ser que o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas se formos amigos de verdade, A amizade nos aproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar a amizade, Nasceremos de novo um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente, Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre, A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

terça-feira, 19 de março de 2013

O prato de ouro . Contos de Buda.


Era uma vez um lugar chamado Seri, onde haviam dois vendedores de panelas e potes e adornos feitos à mão. Eles concordaram em dividir a área da cidade entre os dois e combinaram que, após um sair em campo para suas vendas em sua respectiva área, o outro poderia tentar também vender naquela parte da cidade já visitada anteriormente pelo primeiro. Um dia, enquanto um deles vinha descendo por uma rua, uma pobre menina o viu e pediu a sua avó que lhe comprasse um bracelete. A velha senhora respondeu, " Como podemos comprar um bracelete se somos pessoas pobres?" Ao que a menina retrucou, "Uma vez que não temos nenhum dinheiro, nós podemos dar nosso velho prato enegrecido pela fuligem." A velha senhora concordou em fazer uma tentativa e então convidou o negociante a entrar.Ele percebeu que estas eram pessoas muito pobres e inocentes, e não quis perder seu tempo com elas. Embora a velha senhora tenha suplicado, ele disse que não tinha nenhum bracelete que ela pudesse comprar. Então ela perguntou, "Nós temos um velho prato que não nos é útil. Não poderia negociá-lo por um bracelete?" O homem pegou o prato e, enquanto o examinava aconteceu de arranhá-lo na parte de baixo. Para sua surpresa ele viu que por baixo da negra fuligem era um prato de ouro! Mas não quis deixar transparecer que notou o fato. Ao invés disto ele decidiu iludir estas pobres pessoas afim de que pudesse obtê-lo em seguida, por nada. Então ele disse, "Isto não tem valor, não vale sequer um bracelete, e eu não quero isto!" Ele saiu, pensando que poderia retornar depois e elas aceitariam muito menos até pelo prato. Nesse meio tempo, o outro vendedor tendo acabado o trabalho na sua área, dirigiu-se à do primeiro, conforme eles haviam concordado. Acabou passando pela mesma casa. Novamente a menina implorou a sua avó que negociasse o velho prato por um bracelete. A mulher viu que este comerciante parecia ser amável e sensível e pensou, "Ele é um bom homem, não é como aquele grosseiro vendedor de antes." Então ela o convidou a entrar e ofereceu o mesmo velho prato enegrecido pela fuligem em troca de um bracelete. Ao examiná-lo, ele também viu que o prato era de puro ouro por baixo da fuligem, e disse para a velha senhora, " Todas as minhas mercadorias e todo o meu dinheiro juntos não valem tanto quanto este rico prato de ouro!" Claro que a mulher ficou chocada com esta descoberta, mas agora ela teve certeza de que ele era um bom e honesto sujeito. Assim, ela disse que ficaria feliz em aceitar qualquer coisa que ele oferecesse em troca. O vendedor lhe respondeu, " Eu lhe darei todas as minhas panelas e potes e adornos, mais ainda todo meu dinheiro, se você me permitir ficar apenas com oito moedas, com minha balança e sua capa, para colocar o prato de ouro nela." Eles fecharam o negócio. Ele seguiu adiante em direção ao rio, onde pagou ao barqueiro as oito moedas para atravessá-lo à outra margem. Enquanto isso o ganancioso vendedor havia retornado, imaginando e já fazendo as contas do seu enorme lucro. Quando novamente encontrou a menina e sua avó, ele lhes disse que havia mudado de idéia e que estava disposto a oferecer algumas poucas moedas pelo velho prato enegrecido de fuligem, mas não em troca de um dos seus braceletes. A velha senhora calmamente lhe contou do negócio que acabara de fazer com o vendedor honesto, e ainda lhe disse, "O senhor mentiu para nós." O ganancioso vendedor não ficou com vergonha de sua mentira, mas ficou triste ao pensar, "Perdi um prato de ouro que deve valer uns cem mil." Então, perguntou à mulher, "Que caminho ele seguiu?" Ela lhe disse a direção e ele deixou todas as suas coisas alí mesmo à porta dela e correu para o rio, pensando, "Ele me roubou! Ele me roubou! Ele não me fará de tolo! Da margem do rio ele avistou o vendedor honesto ainda atravessando o rio no barco e gritou para o barqueiro, "Volte!" Mas o bom negociante disse ao barqueiro para continuar em direção à outra margem, e foi isto o que ele fez. Vendo que nada poderia fazer, o ganancioso vendedor explodiu de raiva, pulando para cima e para baixo, com o peito palpitando. Encheu-se de tamanho ódio pelo honesto homem que ganhara o prato de ouro, que acabou cuspindo sangue. Teve um ataque cardíaco e morreu alí mesmo! Moral da história: " Honestidade é a melhor política." A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Teresinha Medeiros dos Santos -

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um modo de hospitalidade.


Haviam dois comerciantes que se correspondiam sem se conhecer pessoalmente. Um vivia em Benares e o outro, numa remota aldeia na fronteira. O comerciante rural enviou uma grande caravana a Benares, com quinhentas carroças carregadas com frutas, legumes e outros produtos, recomendando a seus empregados que vendessem todos os produtos com ajuda do seu amigo em Benares. Quando eles chegaram na grande cidade, foram diretamente procurar o comerciante. Eles lhe deram os presentes que seu amo enviou. Contente, o comerciante de Benares ofereceu-lhes hospedagem em sua própria casa e até lhes deu dinheiro para várias despesas. Ele os tratou com a melhor hospitalidade, perguntou sobre a vida do seu amigo e lhe retribuiu os presentes. Considerando que era mais fácil a uma pessoa da cidade adquirir melhores compradores para as mercadorias, ele cuidou pessoalmente que todos os produtos fossem vendidos a preços razoáveis. Os servos voltaram para casa e falaram para o seu amo tudo que tinha acontecido. Mais tarde, o comerciante de Benares enviou uma caravana de quinhentas carroças para a aldeia da fronteira. Seus empregados também levaram presentes ao comerciante rural. Quando eles chegaram, ele perguntou, "De onde vocês vêm"? Eles disseram que vinham da casa do comerciante de Benares, com quem ele se correspondia. Recebendo os presentes, o comerciante rural riu de um modo muito descortês e disse, "Qualquer um poderia dizer que vem do comerciante de Benares!” Então os despachou, não lhes dando nenhum lugar para ficar, nenhum presente, nenhuma ajuda, nada! Então, os servos foram para o centro da cidade para a feira e fizeram o melhor que puderam para comercializar os produtos sem ajuda local. De volta a Benares, falaram ao seu amo tudo que tinha acontecido. Pouco tempo depois, o comerciante rural enviou outra caravana de quinhentas carroças a Benares. Novamente seus empregados levaram presentes ao mesmo comerciante. Quando os servos do comerciante de Benares os viram vindo, disseram ao amo: "Nós já vamos providenciar alojamentos satisfatórios, comida e dinheiro para a despesa destas pessoas". Então, levaram-nos fora dos muros de cidade, num bom lugar para acampar durante a noite e lhes disseram que voltariam a Benares para preparar comida e buscar dinheiro para a despesa deles. Em vez disso, reuniram todos os colegas de categoria, voltaram ao acampamento no meio da noite, roubaram todos as quinhentas carroças, inclusive as roupas dos aldeões, perseguiram os bois que puxavam os carros, e, soltando-os, levaram as rodas dos veículos. Os aldeões ficaram apavorados e correram para casa tão rápido quanto suas pernas os puderam levar. Os servos do comerciante de cidade lhe contaram tudo que eles tinham feito. Ele disse, "Os que esquecem a gratidão e ignoram a hospitalidade simplesmente recebem o que merecem. Os que não apreciam a ajuda, têm por resultado que ninguém os ajude". A moral da história é: Se você não ajudar outros, não poderá esperar que eles o ajudem.

sábado, 9 de março de 2013

A árvore generosa (Shel Silvertein, adapt. Fernando Sabino)


Era uma vez uma Árvore que amava um Menino. Todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas. E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos. E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha. O Menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz! Mas o tempo passou e o Menino cresceu! Um dia, o Menino veio e a Árvore disse: - Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à minha sombra e ser feliz! - Estou grande demais para brincar. – o Menino respondeu – Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer? - Sinto muito, – disse a Árvore – eu não tenho dinheiro. Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, Então terá o dinheiro e você será feliz! E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora. E a Árvore ficou feliz! Mas o Menino sumiu por muito tempo, e a Árvore ficou tristonha outra vez. Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu, tamanha a sua alegria, e disse: - Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz! - Estou muito ocupado pra subir em Árvores – disse o menino -. Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer? - Eu não tenho casa, – a Árvore disse – mas corte meus galhos, faça a sua casa e seja feliz. O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz! O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar: - Venha, venha, meu Menino, – sussurrou – venha brincar! - Estou velho para brincar, – disse o Menino – e estou também muito triste. Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer? - Corte meu tronco e faça seu barco. – a Árvore disse – Viaje pra longe e seja feliz! O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito! Muito tempo depois, o Menino voltou: - Desculpe Menino, – a Árvore disse – não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram. - Meus dentes são fracos demais pra frutos – falou o Menino. - Já se foram os galhos para você balançar – a Árvore disse. - Já não tenho idade pra me balançar – falou o menino. - Não tenho mais tronco pra você subir – a Árvore disse. - Estou muito cansado e já não sei subir – falou o Menino. - Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer – suspirou a Árvore -, mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe… - Já não quero muita coisa – disse o Menino -, só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado. - Pois bem – respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria. – Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar. Venha Menino, depressa, sente-se em mim e descanse. Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz! “A Amizade é um sentimento que se leva para sempre.”

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sinceridade tem limite.


A sinceridade é uma qualidade das pessoas honestas e éticas. Quem disser o contrário pode estar sendo tudo, menos sincero… Mas há diferenças entre sinceridade e rudeza. Ser sincero de verdade é agir com lisura e respeito. Já ser sincero com rudeza é desrespeitar o próximo. Há pessoas que são ferinas alegando ser sinceras. A verdade não existe para humilhar ninguém e sim para construir. Há formas e “formas” de ser sincero. Existe sempre um jeito de ser sincero sem destruir, e isso faz parte da arte do bom interrelacionamento pessoal. Sendo mais clara: é a educação pessoal ou o jeito de trabalhar as palavras que separa o joio e o trigo, o sincero e o rude, o sensato e o ignorante. Uma regrinha para um bom convívio pessoal é usar de sinceridade e também guardar uma certa reserva. É necessário saber dosar o que falamos para não magoar as pessoas. É claro que podemos e devemos ter nossa opinião sobre vários temas e pessoas. Mas, ao emitir essa opinião com sinceridade, convém ter educação, equilíbrio e discrição. Ninguém precisa escancarar sua vida como se fosse um “livro aberto”. Nem exigir que os outros façam o mesmo. Já pensou se todos falassem tudo o que pensam? As pessoas se entenderiam menos ainda… Não pense o leitor que estou pregando a dissimulação ou a hipocrisia. Não! Mas se ninguém é igual a ninguém a diversidade de pensamentos é uma realidade. O que não significa que devemos nos levar pela intolerância. Ao contrário. Quem quiser ter sua opinião respeitada precisa respeitar a do outro. E isso não implica em concordar ou discordar dos outros, mas dar limite às nossas falas. Às vezes, guardar a palavra é um preceito bíblico muito pouco observado. Então, se você tinha dúvida, já sabe: a sinceridade não está só no conteúdo do que falamos, mas também na forma. Uma pessoa que usa da sinceridade bruta pode até acertar no conteúdo. Mas peca feio na forma e na intenção. Age com uma sinceridade maldosa, embora o termo pareça contraditório. Faria melhor se fechasse a boca. Antes de dizer uma verdade, ainda mais quando ela parece dura ou dolorosa, se coloque no lugar da pessoa que vai ouvi-la. Avalie como ela a receberá e formule sua fala de um jeito que não a machuque. Ou, então, que a machuque o menos possível. É sempre possível ser sincero com delicadeza. Lembre-se: muita gente já se arrependeu por ter falado coisas sinceras sem pensar. E o que sai de errado da boca do homem geralmente termina em confusão. Maria Helena Brito Izzo, terapeuta clínica e familiar. Texto retirado da Revista Família Cristã.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Transmutação de uma Vida.


Num certo ponto da vida, quando tudo parece tranquilo, sem muitas esperanças, os dias começam a transformar, em uma brincadeira que agora com a tecnologia dos aparelhos que nos transportam para um mundo distante, e passa a ser um cotidiano de palavras tecladas num computador , em que do outro lado tem algúem trocando ideias alí com você , e que nos momentos que está sozinha, você tenta as vezes desabafar seus momentos horas tristes, e também alegres, e só em saber que do outro lado nem sabe onde a pessoa te responde as vezes como lhe dando conselhos, ou participando dos seus pensamentos conforme o dia que se passa. Com isso o tempo vai passando e sempre que possível os dois marcam encontros só alí na telinha, que se trocam papos longos, e até vão para sites de jogos para matar o tempo. Passam-se meses, e sempre estão juntos, a qualquer hora tem um encontro distante , mas com a mente unida em um só pensamento. Um amor ou uma forte amizade nasce entre os dois, e quando um não aparece na hora prevista , outro se choca, ou até acha que não está mais interessado um no outro. Um certo ciúme ou uma desconfiança, por que sabe que a vida as vezes nos faz umas reviravoltas, e que de repente tudo pode terminar. Mas tudo continua quando logo um aparece, os fantasmas das desconfianças desaparecem por completo e aquela magia entre os dois ficam cada vez mais fortes. Um dia um encontro real se realiza, aquela espera é uma realização de um desejo muito contido nos dois . Ao chegar um corre aos braços do outro, passando toda a felicidade à muito trancada dentro do peito, é como se aflorasse todo o amor saísse pelos poros , era uma realização completa. E ali em diante a vida mudaria de rumo. Já não seria um estranho qualquer, era um amor que aos poucos foi nascendo e que se tornou um imenso sentimento, que seria difícil separar, mesmo com todos os impedimentos que surgiriam, ou se acaso o destino mudasse o rumo, ficaria sempre gravado na mente, uma felicidade que ninguém poderia apagar. de Ruth para "Vidas e Sonhos".

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entre a areia e a pedra (lenda árabe)


Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: Hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: - Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A compaixão do Buda.


Os pais amam a todos os filhos de maneira igual, mas seu amor se redobra com especial ternura para com um filho doente. A compaixão de Buda se volta igualmente para todos os homens, mas ela se dirige com especial carinho, àqueles que, por causa de sua ignorância, tem de suportar os mais pesados fardos de erros e sofrimentos. O sol surge no oriente e dissipa as trevas do mundo, sem detrimento ou favoritismo para com determinada região. Assim, a misericórdia de Buda a todos abarca, encorajando-os a seguir o caminho do bem e a evitar os labirintos do mal; destarte, Ele elimina as trevas da ignorância e conduz o povo à Iluminação. Buda é, ao mesmo tempo, pai e mãe: pai, por sua compaixão, e mãe, por sua bondade. Em sua ignorância e apego aos desejos mundanos, os homens agem muitas vezes, com excessiva paixão; assim não é Buda. Ele estende igualmente sua compaixão a todos. Sem a misericórdia de Buda os homens se perdem e, devem receber os meios de salvação como filhos de Buda.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os Músicos de Bremen.


Era uma vez um burro que, durante muitos anos, tinha transportado sem descanso sacos de farinha para o moinho. Agora, no entanto, estava cansado, tão cansado que já não conseguia fazer o trabalho. O dono pensou então em livrar-se dele. Apercebendo-se de que o vento não lhe soprava a favor, o burro fugiu e pôs-se a caminho de Bremen, pensando poder entrar para a banda de música da cidade. Já caminhava havia algum tempo quando encontrou um cão de caça estendido no chão. Ó cão, por que motivo é que estás assim? — perguntou o burro. Ah! ? suspirou o cão ?, é que estou velho e cada dia sinto menos forças. Como já não sirvo para caçar, o meu amo quis matar-me. Por isso fugi, mas agora como é que eu vou ganhar a vida? Olha ? disse o burro ?, eu vou para Bremen onde penso entrar na banda de música. Vem comigo e tentarei que entres também. Eu tocarei alaúde e tu timbale. O cão achou boa a ideia e continuaram juntos. Um pouco mais longe encontraram um gato com cara de enterro. Ó gato, o que é que te anda a correr mal? ? perguntou o burro. E quem é que pode estar contente ? resmungou o gato ? sabendo que tem a vida por um fio? Estou a ficar velho e, como prefiro deitar-me ao pé do lume e ronronar a caçar ratos, a minha dona tentou afogar-me. Escapei a tempo, mas agora, o que vai ser de mim? Anda connosco para Bremen. Tu até percebes de serenatas, portanto podes entrar para a banda de música da cidade. O gato achou boa a ideia e lá foi com eles. Daí a pouco os três fugitivos passaram por uma quinta. Sobre a cancela, o galo cantava a plenos pulmões. Ei! Queres dar-nos cabo dos ouvidos? ? perguntou o burro.? O que há contigo? Para hoje, anuncio bom tempo ? respondeu o galo. ? Mas como amanhã é domingo e haverá convidados, a dona da casa, uma mulher sem coração, mandou a cozinheira matar-me. Por isso estou a cantar com quanta força tenho e tenciono continuar enquanto puder. Anda daí, Crista Vermelha ? convidou o burro ?, acho melhor que venhas connosco. Nós vamos para Bremen, o que sempre é melhor do que ir parar à panela. Tens uma bela voz e, todos juntos, vamos dedicar-nos à música. A proposta agradou ao galo e lá foram os quatro. Mas, como a cidade de Bremen ficava longe, à noite entraram numa floresta onde decidiram passar a noite. O burro e o cão deitaram-se debaixo de uma grande árvore. O gato instalou-se nos ramos mais baixos. Mas o galo, por uma questão de segurança, preferiu empoleirar-se o mais alto possível. Antes de adormecer, olhou em todas as direcções e viu uma luz. Chamou os companheiros e disse-lhes que não muito longe dali devia haver uma casa porque se via luz. O burro sugeriu: Era melhor levantarmo-nos e continuarmos o nosso caminho, porque aqui não estamos muito bem instalados. Por seu lado, o cão declarou que um par de ossos com um pedacito de carne agarrada não lhe faria nada mal. Por isso o burro, o cão, o gato e o galo encaminharam-se para a luz que viam aumentar cada vez mais e, por fim, chegaram a um antro de ladrões que estava todo iluminado. O burro, que era o mais alto, aproximou-se da janela e espreitou lá para dentro. O que é que estás a ver, ó Cabeça Cinzenta? ? perguntou o cão. O que estou a ver? ? respondeu o burro. ? Estou a ver uma mesa coberta de coisas boas e vários ladrões sentados à volta dela, todos satisfeitos. Oh! De uma mesa assim é que nós precisávamos! ? exclamou o galo. É verdade! Se fôssemos nós à volta da mesa! ? suspirou o burro. Então os quatro animais puseram-se a pensar na maneira de expulsar os ladrões. Finalmente descobriram-na: o burro poria as patas dianteiras no rebordo da janela, o cão saltava-lhe para as costas, o gato trepava para cima do cão e, por fim, o galo voaria para cima da cabeça do gato. Feito isto, começaram o concerto. O burro a zurrar, o cão a ladrar, o gato a miar e o galo a cantar. Depois entraram pela janela, num grande estrondo de vidros. Ao ouvirem esta barulheira tremenda, os ladrões levantaram-se de um salto e, pensando que fosse um fantasma que tinha acabado de entrar, fugiram apavorados. Os quatro amigos sentaram-se à mesa e devoraram tudo, como se já não comessem há semanas. Quando acabaram, os quatro músicos foram à procura de um bom sítio para dormir, cada qual segundo as suas preferências: o burro deitou-se no pátio em cima da palha, o cão em frente da porta, o gato em cima das cinzas ainda quentes da lareira e o galo empoleirou-se numa trave. Por volta da meia-noite, os ladrões viram que já não havia luzes. Tudo parecia calmo e, por isso, o capitão mandou um deles ir ver o que se passava dentro de casa. O homem encontrou tudo em silêncio. Foi à cozinha para acender a luz mas, tomando os olhos brilhantes do gato por brasas ainda acesas, aproximou deles um fósforo para avivar o lume. O gato não gostou nada da brincadeira. Saltou-lhe à cara, bufando, e arranhou-o. O ladrão apanhou um valente susto e correu para a porta das traseiras para fugir. O cão, que estava lá deitado, saltou e mordeu-lhe numa perna. Ao passar pelo pátio, o burro deu-lhe um par de coices, e o galo, que tinha acordado com toda esta confusão cantou do alto do seu poleiro: Có-có-ró-cócó! O ladrão regressou a bom correr. Foi ter com o capitão e explicou-lhe: Lá em casa está uma horrível bruxa que me cuspiu para cima e me arranhou a cara com quanta força tinha. Diante da porta há um homem que me deu uma facada na perna. No pátio um monstro encheu-me de pauladas e, lá de cima, do telhado, um juiz gritou: “Tragam-mo cá já!” Consegui fugir por uma unha negra!Nunca mais os ladrões se atreveram a voltar àquela casa. Pelo contrário, os quatro músicos sentiram-se lá tão bem que nunca mais de lá quiseram sair. Moral da história: Nunca se sinta inútil, sempre em algum momento, irá aparecer uma saída, e lembre que muitos estarão como você, triste se achando acabado, sem esperanças. Que um dia pode tudo mudar num repente... autor desconhecido.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O que devemos guardar na memória de maneira definitiva.


Que a luz está em toda parte, basta querer enxergar. Que é na espera que nos encontramos, pois isso tudo será resolvido no devido tempo. É só ter paciência e esperar. Que uma lágrima sofrida pode trazer o entendimento e a consolação. Que o entendimento só vem pela lágrima e que a redenção só se encontra no amor... Que a dor traz a tristeza, mas é através da tristeza que evoluímos. Que a esperança é uma estrela luminosa, que jamais deverá se apagar no nosso pensamento. Que o sol da libertação está na nossa memória, bem junto de nós, e que jamais esqueceremos disso. Que a paz é a irmã gêmea e inseparável da felicidade. Que todo mal que praticamos conscientemente é o avesso da nossa consciência. Que o amor é a palavra-chave para abrir todas as portas. Que somando o bem e a boa vontade encontraremos a praticidade da vida. Que apenas olhar não quer dizer que estejamos enxergando realmente. Que a bondade é um dízimo valioso. Que as idéias alheias não devem ser criticadas, mas sim respeitadas. Que o que não acontecem em cem anos pode acontecer num minuto. Que muitas vezes ganhamos quando renunciamos. Que na soma da esperança com a paciência encontraremos a realidade. Que não há oração sem resposta. Anote estas verdades em seu espírito. Tenho certeza de que serão sempre de grande valia. " Ruth" para "Vidas e Sonhos".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Os Dois Vizinhos.


Era uma vez um agricultor muito rico, em cujas terras plantava trigo. Ao lado do seu terreno, havia outro agricultor igualmente afortunado, que também plantava trigo, mas, apesar de bem sucedidos, não se davam muito bem um com o outro. Com o tempo a intriga dos dois chegou a um ponto que mal se cumprimentavam; por fim deixaram de falar um com o outro. Viviam competindo e cada um desejando comprar o terreno do outro. Numa noite que prenunciava tempestade, muitos trovões ecoavam ao longe e vigorosos raios cortavam ferozmente os céus. Os dois vizinhos preocupados olhavam das janelas de suas casas, os imensos campos de trigo à sua volta, e ambos rezavam para que um raio não caísse em suas plantações, pois aquilo seria uma catástrofe. Eis que caiu um raio, no terreno do mais briguento dos dois, e um foco de incêndio imediatamente se formou no meio da plantação. Foi um caos, todos os empregados no meio da seara, correndo de um lado para o outro, tentando a todo custo apagar o fogo. Da sua janela distante o outro vizinho assistia à tudo com ares de preocupado. Foi com grande surpresa, que o vizinho atingido pelo fogo, viu que de repente, todos os empregados da fazenda vizinha, os servos do seu inimigo, também estavam empenhados em apagar o incêndio. Surpresa maior foi quando viu seu vizinho, pessoalmente, no meio do trigo, lutando contra o fogo. Ele não se conteve e lhe dirigiu à palavra: "Seu gesto é comovedor vizinho, pois apesar de sermos inimigos, diante das dificuldades, podemos ver que o senso de solidariedade fala mais alto. Fico contente por você e seus servos estarem preocupados comigo e ajudando a apagar o fogo." Ao que o outro lhe respondeu: "Não estou preocupado com você, mas, comigo mesmo. Veja bem, se o incêndio continuar, logo se espalha pela sua plantação e acabará por atingir também a minha." Moral da História: Algumas vezes, ajudar a resolver um problema que aparentemente não é nosso, pode ser uma escolha inteligente”

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AMIZADE VERDADEIRA!.


Pítias, condenado à morte pelo tirano Dionísio, passava na prisão os seus últimos dias. Dizia não temer a morte, mas como explicar que seus olhos se enchessem de lágrimas ao ver o caminho que se abria diante das grades da prisão? Sim, era a dura lembrança dos velhos pais! Era ele o arrimo e o consolo deles. Não mais suportando, um dia Pítias disse ao tirano: - Permita-me ir à casa abraçar meus pais e resolver meus negócios. Estarei de volta em quatro dias, sem acrescentar nem uma hora a mais. - Como posso acreditar na sua promessa? Os caminhos são desertos. O que você quer mesmo é fugir - respondeu Dionísio, irônica e zombeteiramente. - Senhor, é preciso que eu vá. Meus pais estão velhinhos e só contam comigo para se defenderem - insistiu Pítias com o olhar nublado de lágrimas. Vendo que o tirano se mantinha irredutível, Damon, jovem e amigo de Pítias, interveio propondo: - Conceda a licença que meu amigo pede; conheço seus pais e sei que carecem da ajuda do filho. Deixe-o partir e garanto sua volta dentro dos dias previstos, sem faltar uma hora, para lhe entregar a cabeça. A resposta foi um não categórico. Compreendendo o sofrimento do amigo, Damon propôs ficar na prisão em lugar de Pítias e morreria no lugar dele se necessário fosse. O tirano, surpreendido, aceitou a proposta e depois de um prolongado abraço no amigo, Pítias partiu. O dia marcado para sua execução amanheceu ensolarado. As horas passavam céleres e a guarda já se mostrava inquieta. Entretanto, Damon procurava restabelecer a calma, garantindo que o amigo chegaria em tempo. Finalmente chegara a hora da execução. Os guardas tiraram os grilhões dos pés de Damon e o conduziram à praça, onde a multidão acompanhava em silêncio a cada um dos seus passos. Subiu, então, ao cadafalso. Uma estranha agitação levou a multidão a prorromper em gritos. Era Pítias que chegava exausto e quase sem fôlego. Porém, rompendo a multidão, galgou os degraus do cadafalso, onde, abraçando o amigo, entregou-se ao carrasco sem o menor pavor. Os soluços da multidão comovida chegaram aos ouvidos do tirano. Este, pondo-se de pé em sua tribuna, para melhor se convencer da cena que acabava de acontecer na praça, levantou as mãos e bradou com firmeza: - Parem imediatamente com a execução! Esses dois jovens são dignos do amor dos homens de bem, porque sabem o quanto custa a palavra. Eles provaram saber o quanto vale a honra e o bom nome! Descendo imediatamente daquela tribuna, dirigiu-se a Pítias e a Damon. Dionísio estava perplexo e os abraçando comovidamente, lhes falou: - Eu daria tudo para ter amigos como vocês!

sábado, 17 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: - Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar: - O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho como está se sentindo agora? - Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente: - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos... Moral da história Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações. Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter. Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino autor desconhecido.

sábado, 27 de outubro de 2012

ATITUDES POSITIVAS


São as suas atitudes e não as suas habilidades que determinam a sua altitude. · Você se torna bem sucedido ao ajudar outras pessoas a serem bem-sucedidas. · Oportunidades nunca são perdidas: elas simplesmente são achadas por outras pessoas. · Ter idéias é uma coisa, porém aquilo que você faz com as suas idéias é uma coisa totalmente diferente. · Busque a paz interior. · Perdão substitui a amargura. · Camadas de ressentimento sepultam a alegria. · Não se renda à auto-piedade. · Substitua negativos com positivos. · Deixe que a verdade tome o seu lugar. · Faça de uma maneira eficiente aquilo que tem que ser feito. · Oração permite você falar com Deus. Meditação permite que Deus fale com você. · A sua mente trabalha muito melhor quando está aberta. · Alvos sem uma data limite são apenas boas intenções. · Enfrente os seus problemas e lide com eles. · Sempre busque o melhor. · Não continue a fazer as coisas da mesma maneira se você não está gostando dos resultados que tem obtido. · Reconheça os seus erros. · Aceitar o fato de que você perdeu é um sinal seguro de um grande vencedor. · Ataque o problema e não a pessoa. · Novas experiências criam novas realidades. · Não permita que os seus amigos se tornem seus inimigos. · Aquilo que funciona para uma pessoa pode não funcionar para você. · Torne-se 100% comprometido a adquirir aquilo que você deseja. · Você é a única pessoa que pode lhe parar permanentemente. · Não crie desculpas para não fazer ou não ter. · Não se prepare para a velhice cedo demais. · Você não pode resolver os seus problemas simplesmente fugindo deles. · Fumar com moderação é impossível. · Não exagere, isso lhe enfraquece. · Glória compartilhada cria unidade. · Não assumir riscos é um risco. · Tempos difíceis criam sofrimento. Sofrimento criam mudanças. · Benção é acordar mais uma vez. · Seja você mesmo. · Encontre tempo para fazer aquilo que você gosta. · Nunca pare de educar a si mesmo. · Trate as pessoas da maneira que você gostaria de ser tratado. · Esteja aberto a renunciar o seu passado. · Não seja cruel com ninguém. · Mude para melhor. · Cresça continuamente. · Ame com paixão. · Seja pontual. · Planeje antecipadamente. · Creia nos seus sonhos. · Dê tempo ao seu cônjuge. · Liberte-se de relacionamentos abusivos. · Compartilhe os seus pensamentos. · É tempo de curar-se interiormente. · Paciência. Seja sempre paciente. Nunca desista. · As pessoas que não podem encarar a realidade se voltam para a mentira. · Seja profissional. · Assuma responsabilidade pelos seus erros. · Coloque crescimento espiritual no topo da sua lista de prioridades. · Liderança é a sua influência sobre a vida de outras pessoas. · Jamais peça nada em retorno ao dar presentes. · Vá muito além do seu dever. · Lembre-se que todas as pessoas tem um passado. · Fale menos de si mesmo. · Ouça música que lhe motive. · Evite palavrões e xingamentos. · Pense positivamente. · Você pode conseguir, se você tentar. · Mantenha o seu cérebro ativo, motivado e alerta. · Não fira deliberadamente as outras pessoas. · Mude de dentro para fora. · Separe um tempo diariamente para agradecer a Deus · Seja um edificador. · Não culpe os outros. · Não torça a verdade. · O amor não tem substituto. · Seja prático. Pense praticamente. · Seja você mesmo. Dura muito mais. · Nunca pare de explorar novas maneiras e novos métodos de se aprimorar. · Não ponha as pessoas para baixo. · Comporte-se profissionalmente. · Esteja aberto à crítica. Você poderá identificar os problemas muito melhor. · Não abuse do álcool. · Seja responsável. · Seja confiável. · Mantenha-se motivado. · Não confie na sua memória. Tome notas. · Faça mais do que lhe é esperado. · Dê mais do que receba.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...